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Prefeito de São Paulo é o preferido para a sucessão presidencial, mas adota cautela no discurso
Presente no seminário do PSDB realizado em Barueri no sábado, 24, o prefeito da capital paulista, João Doria, usou da palavra para deixar duas coisas claras: sua aversão ao Partido dos Trabalhadores e o descarte de uma candidatura à Presidência da República.
Sobre o PT, afirmou que ao cumprir a tarefa como prefeito de São Paulo, faz o que os adversários políticos não sabem, segundo ele: administrar e fazer as coisas de forma transparente. “Tenho orgulho de dizer que a maior motivação que tive para sair de minha zona de conforto como empresário foi o Lula, a Dilma, e o petismo que quase arrasou esse país”, disse.
O seminário também contou com figuras ilustres do PSDB, como o governador Geraldo Alckmin e o senador José Serra. Para evitar intrigas internas, o prefeito de São Paulo deixou bem claro que não tem intenção alguma de ser candidato a presidente da República no próximo ano, o que deixa o caminho aberto para os planos de Alckmin. “Não sou candidato a nada, a governador, a presidente, mas a ser um bom prefeito. Minha relação com o Geraldo Alckmin é indivisível, ninguém nos separa e ninguém racha uma amizade de 37 anos”, finalizou.
Já Alckmin preferiu outro discurso e falou a respeito da necessidade de uma reforma política eleitoral. Na opinião do tucano, o atual modelo está ultrapassado e precisa mudar. “Há uma falência desse sistema e essa reforma tem que sair até setembro”, alertou o governador, que defende o fim das coligações proporcionais.