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​Orivaldo Donzelli, chefe de gabinete; Flávia Lancha, secretária de Desenvolvimento; Cléber Reis, secretário de Negócios Jurídicos; Carlos Gati, secretário de Segurança e Cidadania; Alberto Donha, secretário de Recursos Humanos. 

O que todas essas pessoas têm em comum, além do fato de terem exercido o cargo de secretários municipais em seus currículos profissionais, é que, em pouco mais de um mês, eles deixaram o governo de Gilson de Souza (DEM). Todos são, agora, ex-secretários.

A mais recente baixa do governo de Gilson é o juiz aposentado Alberto Cordero Donha. Nesta terça-feira, o agora ex-secretário de Recursos Humanos anunciou a sua saída para os servidores de sua pasta.

Donha não comentou publicamente os motivos, mas servidores da Prefeitura relatam que ele não concordava com a forma que as coisas são conduzidas em muitos setores do governo, que sem um comando firme do prefeito batem cabeça e geram desgaste.

Um exemplo disso é o abono prometido por Gilson para os servidores da Educação para o mês de janeiro. Por falta de entendimento entre as secretarias de Educação e Finanças, o processo vem se arrastando e pode ser que o valor, de R$ 2 mil, não seja creditado este mês. Até mesmo o valor pode ser alterado, segundo os próprios funcionários da Prefeitura.

Integrante do governo de Gilson desde o início, Donha era tido como um dos nomes mais respeitados e equilibrados da atual gestão que, aos poucos, vai ficando desfalcada de seus principais integrantes. Com dois anos de gestão de Gilson de Souza pela frente, é incerto o rumo que o município seguirá neste período.

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