Diego Figueiredo e Franca são destaques em matéria de jornal norte-americano

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 14 de janeiro de 2018 às 22:20
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:31
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Músico francano, também conhecido como “amigo de Varejão”, vai se apresentar em Cleveland

O músico francano Diego Figueiredo fará uma apresentação, no próximo dia 17, na cidade norte-americana de Cleveland. O jornal “The Plain Dealer” deu grande destaque ao evento, tanto pela qualidade musical do artista como pela sua amizade com outra personalidade ligada a Franca, o pivô Anderson Varejão, que atuou na cidade por 12 anos, na equipe do Cavaliers, na NBA.

Acompanhe a matéria, traduzida, que foi divulgada pelo jornal norte-americano, na última sexta-feira:

Diego Figueiredo, amigo de Anderson Varejao, retorna a Nighttown para uma noite de jazz brasileiro

Anderson Varejao deu a Cleveland todos os tipos de coisas durante sua dúzia de anos com os Cavaliers – o Varejao Flop, a peruca Wild Thing, etc. Mas há outra coisa, talvez mais duradoura, que ele deu à cidade: o jazz do guitarrista e colega brasileiro Diego Figueiredo.

“Cleveland é muito especial para mim”, disse Figueiredo, por telefone, de sua casa em Franca, Brasil. “Isso porque a primeira vez que fui a Cleveland foi visitar meu amigo Anderson Varejao em 2009. Depois disso, conheci Jim Wadsworth, da Nighttown, onde ele retornará na quarta-feira, 17 de janeiro, e começamos uma boa conexão com Cleveland”, disse ele. “Eu diria que Cleveland é a principal cidade em Estados Unidos para mim “.

Mais recentemente, Figueiredo estava na cidade como parte do Tri-C JazzFest do verão passado. Ele ficou um pouco indignado, então, do clima quando ele chegou aqui, neste inverno. Afinal, a temperatura em sua cidade natal no dia da entrevista foi de 35º e a temperatura em Cleveland foi de 5º.

“Eu realmente gosto de tocar sozinho”, disse Figueiredo, que fará exatamente isso na Nighttown. “Minha principal habilidade é o solo. Eu gosto de jogar com um trio ou um quarteto ou uma grande banda – mas é todo um projeto diferente. Por exemplo, no ano passado, quando joguei no Tri-C JazzFest, toquei com baixo e bateria”, disse ele. “Eu gosto de fazer as duas coisas. Com solo, posso mostrar minha habilidade real e colocar todas as minhas técnicas, e com a banda, tenho que fazer algo mais [e] concentrar-me no grupo”.

Com apenas 37 anos, Figueiredo já lançou quase duas dúzias de álbuns, o primeiro quando ele tinha mais 17 anos. É uma programação bastante intensa de gravação para um artista que está constantemente viajando, mas volta constantemente para recarregar suas baterias em sua cidade natal, Franca, ou na capital do Estado, São Paulo, onde ele também tem uma casa

“Eu gosto de continuar gravando pelo menos um álbum por ano, às vezes dois”, disse ele. “Tento conseguir algum tempo [no estúdio] entre passeios, e mesmo dentro da turnê para gravar um novo produto. Dois anos atrás, eu estava na Dinamarca para uma turnê e decidi gravar um novo álbum lá”, disse Figueiredo, que sempre trabalha as músicas e as prepara para gravar sempre que a oportunidade se apresenta

“Minha principal habilidade é o solo. Eu gosto de jogar com um trio ou um quarteto ou uma grande banda – mas é todo um projeto diferente. Por exemplo, no ano passado, quando joguei no Tri-C JazzFest, toquei com baixo e bateria”, disse ele. “Eu gosto de fazer as duas coisas. Com solo, posso mostrar minha habilidade real e colocar todas as minhas técnicas, e com a banda, tenho que fazer algo mais [e] concentrar-me no grupo “.

“Meu primeiro professor foi meu pai”, disse Figueiredo. “Ele tocava a velha música tradicional. Ele não era profissional, mas adorava o violão”. Seu mentor, porém, é médico de sua cidade natal, Haroldo Garcia, a quem Figueiredo conheceu quando tinha apenas 12 anos de idade.

“Haroldo é um dos maiores músicos que já vi na minha vida”, disse ele. “Se eu tivesse que escolher um cara da minha vida que mudasse minha música, ele era aquele cara”.


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