​Desemprego na indústria de calçados sobe e deixa trabalhadores assustados

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 28 de maio de 2020 às 21:21
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 20:46
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Além dos desempregados nas fábricas, existem os trabalhadores indiretos que também ficaram sem suas atividades

A realidade mostra esteiras paradas e ninguém no chão da fábrica

O desemprego no setor calçadista, em Franca pode ter chegado a 9 mil postos de trabalho em 2020. O levantamento é do Sindifranca (Sindicato da Indústria de Calçados de Franca), durante apresentação de um balanço na Câmara Municipal de Franca.

Essa previsão foi publicada pelo Jornal da Franca assim que foram publicadas as medidas de isolamento e distanciamento social, com levantamentos do próprio Sindicato da Indústria de Calçados.

O Sindicato não tem os números oficiais, já que o CAGED – Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – deixou de divulgar as informações desde dezembro de 2019.

Porém, segundo os números anunciados pelo presidente do Sindicato, José Carlos Brigagão, na tribuna da Câmara Municipal é possível que Franca tenha perdido mais de 9 mil postos de trabalho. 

Esse número é de trabalhadores da indústria, porém se computar os indiretos, tanto de bancas de costura, pesponto e enfeites. Previsões dizem que é possível chegar a um número em torno de 15 mil trabalhadores desempregados no setor. 

A realidade é triste, porém muitos sapateiros estão buscando alternativas para evitar o caos social e situações dramáticas em suas famílias. 

Muitos estão indo para a lavoura de café, outros fazendo serviços autônomos, enfim a informalidade tem sido a saída para enfrentar a crise.


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