compartilhar no whatsapp
compartilhar no telegram
compartilhar no facebook
compartilhar no linkedin
Segundo a OMS, até 2020, a depressão será a segunda causa de morte no mundo
Muito se fala em depressão na sociedade atual,
porém, muitas vezes, de forma errônea. Estima-se que cerca de 16% da população
mundial já sofreu de depressão ao menos uma vez na vida. Os estudos sobre a
doença se iniciaram em 1920 e, já na época, foi reportado que as mulheres possuem
o dobro de chances do que os homens de se tornarem depressivas.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), até
2020, a depressão será a segunda causa de morte mundial por doença, ficando
apenas atrás das doenças cardíacas.
A depressão pode ser
classificada de acordo com a sua causa e duração, assim como os sintomas que o
paciente apresenta.
Os indivíduos com
depressão geralmente apresentam sintomas como tristeza constante, sentimento de
culpa, perda de energia, ansiedade, irritabilidade, insônia, falta de apetite e
tentativas de suicídio. Estes sintomas duram longos períodos de tempo.
Assim, existem 9 tipos de depressão mais
comuns, que incluem:
1-Depressão pós-parto: surge após o
parto e gera sintomas como tristeza, irritabilidade ou rejeição ao próprio
bebê;
2-Depressão major: apresenta cinco
sintomas característicos da depressão durante mais de duas semanas, que
comprometem as atividades diárias do indivíduo;
3-Depressão bipolar: caracteriza-se por mudanças constantes no humor dos
indivíduos, variando entre depressão profunda e alegria excessiva;
4-Depressão reativa: caracteriza-se por mudanças constantes no humor dos
indivíduos, variando entre depressão profunda e alegria excessiva;
5-Distimia: presença
de vários sintomas típicos de depressão durante mais de 2 anos, sendo o
principal a tristeza constante;
6-Depressão atípica: apresenta sintomas contrários aos da depressão normal,
tendo os pacientes maior necessidade de dormir, comer ou ter contato íntimo;
7-Distúrbio afetivo sazonal: episódios de depressão anuais, principalmente quando há
mudanças de estações, devido à falta de sol, e tem como sintomas fadiga,
tendência a comer muito doce e sonolência;
8-Síndrome pré-menstrual: presença de pelo menos 5 dos sintomas comuns da depressão
durante o ciclo menstrual, piorando na semana anterior à menstruação;
9-Depressão psicótica: além dos sintomas de depressão, podem aparecer delírios e
alucinações.
O que fazer diante da suspeita de
depressão
Na
presença de algum dos sintomas característicos da depressão, deve-se
consultar o médico psiquiatra que indicará o melhor tratamento. A depressão é
um transtorno psicológico que requer tratamento, optar por não tratar e achar
que a depressão irá se curar sozinha é um erro comum, que pode agravar os
sintomas e comprometer seriamente a qualidade de vida da pessoa.
O
tratamento para sair da depressão varia de acordo com o tipo de depressão que
se apresenta, mas pode ser feito com o uso de remédios antidepressivos,
ansiolíticos, psicóticos e psicoterapia. O médico mais indicado em caso de
depressão é o psiquiatra que irá indicar as opções de tratamento, dependendo da
idade e do estado geral de saúde que a pessoa apresenta, já que os medicamentos
possuem interações que devem ser respeitadas.
Em caso de depressão
comprovada pelo médico, o tempo mínimo de tratamento é de 6 meses, sendo que o
contexto familiar é um dos fatores importantes para o sucesso do tratamento. A
causa que levou o desenvolvimento da depressão deve ser descoberta e
solucionada, mas certas pessoas, podem necessitar de apoio psicoterápico para
encontrar as soluções que precisa para seguir em frente e conseguir sair da
depressão.