Depois de heroica vitória no Jogo 3, torcida do Caxias esgota ingressos

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 22 de abril de 2018 às 23:18
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:41
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Equipe gaúcha tem no francano Cauê Borges um de suas principais armas na competição nacional

O Banrisul/Caxias Basquete deu um grande presenta a sua torcida ao vencer o jogo 3 contra Mogi. Ao se manter vivo na série, a equipe gaúcha forçou a realização de mais uma partida no Ginásio Vasco da Gama, nesta segunda (23/04), às 20 horas, com transmissão ao vivo dos canais SporTV.

A retribuição dos fãs não poderia vir de melhor forma. Em menos de duas horas, a torcida do Caxias esgotou os ingressos para o duelo e o “Vascão” terá mais uma vez lotação máxima. Vivendo sua melhor temporada, a equipe do técnico Rodrigo Barbosa teve casa cheia em praticamente todos os jogos em casa.

“Levar essa série de volta para Caxias é um presente para nós e para nossa torcida. Agora vamos jogar em casa, com o ginásio lotado como sempre, e vamos fazer de tudo para retribuir todo esse carinho com uma vitória para seguirmos vivos no campeonato”, disse o pivô Marcão.

Para dar o “presente” a seu torcedor, o Caxias foi “frio e calculista” no Jogo 3. Mesmo com a pressão de não poder perder, a equipe fez seu melhor jogo na série e segurou o Mogi a sua pior pontuação na temporada.

Em meio a um duelo marcado por placares baixos, a equipe gaúcha ainda teve sua maior pontuação na série. E na visão do técnico Rodrigo Barbosa, a equipe teve méritos nisso.

“Acertamos nosso ataque e foi isso que faltou nos dois primeiros jogos. Apesar de ter sido um placar baixo mais uma vez, conseguimos jogar com tranquilidade, do jeito que jogamos a temporada toda. Espero que a gente consiga manter esse nível de concentração para o Jogo 4”, analisou o comandante gaúcho.

Em meio a uma série truncada, já que nenhuma das duas equipes chegou aos 70 pontos nos três primeiros jogos, o equilíbrio vem sendo a tônica. No Jogo 1, Mogi chegou a abrir, mas Caxias reagiu e o fim foi emocionante. Já na partida seguinte, os paulistas tiveram um momento superior no terceiro quarto.

“Playoff é melhor de cinco e só ganha quem fizer três. Tivemos condições de vencer os dois primeiros jogos mesmo não jogando tão bem. A gente sabe que Mogi é uma equipe de muita qualidade e nossa atenção tem que ser dobrada. Temos que fazer nossa parte e jogar da maneira que fizemos durante toda a temporada”, explicou Rodrigo Barbosa.

O duelo entre Mogi e Caxias colocou frente a frente duas das melhores defesas da fase de classificação. Com média de 71,3 pontos sofridos, o time paulista teve a segunda melhor defesa, enquanto que os gaúchos ficaram em sétimo, com 75,0 pontos sofridos por partida. Então, os baixos placares até agora são facilmente explicados.

“O time de Caxias joga muito bem na defesa. Nós tivemos uma das melhores defesas e é assim que a série está se desenhando, com muita defesa. Eles estão tendo os méritos deles e estão conseguindo tirar nossos pontos fortes. Temos que melhorar para o próximo jogo”, analisou o armador mogiano Larry Taylor.

Comparando com as outras três séries quartas de final, o confronto entre Mogi e Caxias tem placarem bem menores (63 a 60, 69 a 57 e 65 a 54). Nos outros oito jogos realizados nesta fase dos playoffs, apenas em dois as equipes não chegaram à casa dos 70 pontos.

“Nós temos capacidades de ganhar, mas para isso precisamos reencontrar nosso aproveitamento. A bola precisa cair, não tem jeito. Claro que tem momentos que você tem dificuldade não só pelo seu desempenho, mas pela virtude do adversário. São dois times que marcam muito bem e com muita pegada”, explicou Guerrinha, técnico do Mogi.


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