Pequeno Davi Miguel contrai infecção no sangue e retorno ao Brasil é adiado

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 22 de março de 2019 às 20:52
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 19:27
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Retorno aconteceria na quinta-feira, 21, mas criança não foi liberada pelos médicos, segundo a mãe

A viagem de volta do Brasil do
menino Davi Miguel Gama, de 4 anos, foi adiada depois que o menino teve uma
infecção no sangue.

A família pediu à Justiça
Federal que, em vez de um voo comercial, o Ministério da Saúde providencie uma
aeronave com Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para o retorno da criança em
data ainda não definida. “Depois dessa intercorrência com o Davi a gente
vai ver se consegue levá-lo com UTI móvel. É a vida dele que está em jogo, não
a vida dos médicos aqui que falam que ele pode ir de voo comercial”, disse
a mãe, Dinea Gama, em um vídeo transmitido pela internet na quarta-feira, 20 de
março.

O juiz federal Marcelo Duarte
da Silva solicitou que a União se manifeste sobre o pedido no prazo de três
dias e estime o tempo necessário para providenciar o retorno por UTI móvel,
caso essa modalidade seja definida.

Procurado, o Ministério da Saúde informou que ainda não
foi comunicado sobre o adiamento da viagem. “Qualquer decisão sobre o
caso, esta será imediatamente encaminhada à área técnica responsável para
providências devidas”, comunicou. 

Volta adiada

A criança de Franca, que tem uma doença rara no intestino e
há três anos vive nos EUA, passou mal no último domingo, 17, e não foi liberado
pelos médicos, segundo informações da família e uma advogada.

Davi e seus pais partiriam de
Miami na noite de quinta-feira, 21, com chegada a São Paulo na madrugada do
sábado, 23.

O
retorno ao Brasil, onde o paciente será acompanhado pelo Hospital Municipal
Infantil Menino Jesus, em São Paulo, foi definido pela Justiça Federal depois
que a equipe que atende o menino desde 2015 no Jackson Health Memorial apontou
que ele nunca teve condições médicas de ser submetido ao procedimento.

Depois
de ter dores na barriga e febre, o menino foi atendido e medicado com
antibióticos, e seria liberado até esta quinta, mas não poderia embarcar na
data marcada, segundo a mãe.

Segundo a advogada, a família
vai tentar a devolução do dinheiro das passagens aéreas.


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