Corrêa afirma que quer solução de Gilson para projeto dos comissionados

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 10 de agosto de 2018 às 21:13
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:56
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Vereador afirma que serviços estão prejudicados e que Prefeitura tem que agir imediatamente

O vereador Corrêa Neves Júnior (PSD) enviou comunicado ao Jornal da Franca, na noite desta sexta-feira, por meio da Assessoria de Imprensa da Câmara dos Vereadores, negando que esteja pressionando o prefeito Gilson de Souza (DEM) para a contratação de uma empresa que elabore projeto de lei para recriação e regularização dos cargos comissionados da Prefeitura.

Nesta quinta-feira, Gilson demitiu 215 servidores, atendendo a uma ordem do Tribunal de Justiça, de diversas secretarias. Informação de fontes próximas a Gilson afirmaram que Corrêa estaria pressionando o prefeito para ele terceirizar a elaboração do projeto de lei, mesmo com um projeto elaborado pelo secretário de Recursos Humanos, Alberto Cordero Donha.

Corrêa, porém, garante que não exerceu tal pressão e que cobrou publicamente Gilson por uma rápida solução para o problema. Sobre o assunto, manifestou-se o vereador da seguinte forma: 

“Sobre a matéria intitulada “Secretário faz projeto, mas vereador insiste em gasto para contratar empresa”, publicada hoje, pelo Jornal da Franca, o vereador Corrêa Neves Júnior nega que tenha exercido pressão sobre a Prefeitura para contratar quem quer que fosse, conforme sugere a matéria. O parlamentar solicita que a informação, errônea, seja corrigida. Sobre o caso, tem a dizer o que se segue:

– Em momento algum eu pressionei ou insisti para que fosse contratada empresa para prestar qualquer serviço para a Prefeitura. Pressiono, sim, para que o Poder Executivo resolva esta situação que se desenhou após a exoneração dos comissionados, porque serviços estão sendo prejudicados, assim como os atendimentos à população;

– Nesta sexta-feira, acompanhei as justas reclamações da população, pois muitos setores da Prefeitura estão com funcionamento comprometido e dificuldades operacionais, como na Saúde, onde muita gente foi exonerada, e nas escolas, que estão sem diretoras. Além de setores administrativos fundamentais, como de licitações, que estão parados, sem pessoal.

– O que eu disse publicamente na tribuna e que mantenho, é que grandes empresas recorrem a consultorias especializadas diante de problemas específicos. Se a Prefeitura tem como resolver internamente, que mande o projeto – mas não pode insistir no mesmo modelo já feito três vezes pela Procuradoria, e que resultou na decisão do tribunal que fala por si. Se não tiver como resolver internamente, que contrate ajuda externa. O que não pode é ficar paralisado. É preciso agir. 

– Reforço: se a Prefeitura tem um projeto pronto, que nos apresente na Câmara. Se não tem, que elabore um o quanto antes; se não consegue elaborar, que contrate quem o faça. O que não pode é perdurar as coisas do jeito que estão, gerando incertezas para os serviço público e para a população.

– Quanto ao Dr. Donha, homem de grande conhecimento e reputação ilibada, reforço que tenho por ele enorme respeito e admiração, e fico feliz de poder trabalhar junto a ele e dos demais secretários, quando convidado, na discussão de problemas e na construção de alternativas para a cidade.


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