Corinthians anuncia saída de Flávio Adauto e diretor financeiro do Pq. São Jorge

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 16 de dezembro de 2017 às 12:50
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:29
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Adauto foi um dos homens de confiança de Roberto para conter uma crise política

Dois dias depois da confirmação de Paulo Garcia como candidato a presidente do Corinthians, com a presença de dois diretores da gestão Roberto de Andrade como seus vice-presidentes, o Timão definiu, por meio de uma nota oficial publicada no site do clube, a saída de Flávio Adauto e Emerson Piovesan dos seus respectivos cargos no clube.

Diretor de futebol desde o ano passado, Adauto foi um dos homens de confiança de Roberto para conter uma crise política, que quase implicou no seu impeachment. Apontado como um nome da ala mais experiente do clube, com passagens antigas pela direção, Adauto deixa o cargo com o feito de ser campeão paulista e brasileiro em 2017.

“Estou saindo da diretoria de futebol no dia de hoje (sexta). Feliz por tudo o que fizemos e por tudo o que foi conquistado. Principalmente pela amizade e respeito com todos com os quais convivemos. Presidência, diretoria, comissão técnica, jogadores, funcionários e mais ainda o Alessandro. O relacionamento no futebol foi fantástico. Acho que esse relacionamento amigo e leal fortaleceu todas as nossas ações”, disse Adauto.

Ainda não há definição sobre quem ocupará o cargo até a eleição do dia 3 de fevereiro, mas o presidente já havia adiantado a seus pares que não pretendia colocar um “diretor-tampão” no período. O mais provável é que o gerente de futebol, Alessandro, cuide das decisões envolvendo o departamento de futebol até que se defina a parte política.

Piovesan, por sua vez, herdou o cargo de diretor financeiro após apoiar o mesmo Paulo Garcia na última eleição, em 2015. Pouco antes daquela eleição, porém, Garcia decidiu se juntar a Antonio Roque Citadini, em candidatura que acabou derrotada com 43% dos votos válidos. No pleito do ano que vem, os candidatos serão Andrés Sanchez, pela situação, Felipe Ezabella, Romeu Tuma Júnior, e os mesmos Citadini e Garcia, todos como oposição.


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