Consumidor deve estar atento ao risco de incêndio causado por luzes de Natal

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 16 de dezembro de 2017 às 19:02
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:29
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O quesito de proteção contra sobrecorrente todos os produtos foram eliminados

A dez dias do Natal, a Proteste realizou avaliação de pisca-piscas e constatou que eles oferecem risco ao consumidor, inclusive de ocasionar incêndio. 

A entidade avaliou dez modelos de lâmpadas natalinas – Wincy Natal (dois tipos); Master Christmas (dois); Multiart Christmas; Pisca; Christmas Traditions; Leds Rosa; Christmas Lights Multifunction e 100 Leds – com base em regras dos Estados Unidos, já que no Brasil não há norma específica que trate do produto.

No quesito de proteção contra sobrecorrente todos os produtos foram eliminados, pois não possuem esse tipo de proteção e, na falta dela, como, por exemplo, um fusível, faz com que a proteção de uma residência dependa apenas do disjuntor da casa na ocorrência de um problema. “Isso pode até, nos piores casos, ocasionar um incêndio”, diz a Proteste.

Quanto ao alívio de tensão, em todos houve o mesmo. O item analisa o ensaio de tensão na posição plugue x gabinete e gabinete x lâmpada natalina, simulando tropeço nesses locais ou mesmo uma tentativa de desligar o plugue da tomada puxando pelo fio. Segundo a entidade, todos os produtos tiveram rompimento da fiação em pelo menos uma dessas duas partes.

Em relação à corrente de fuga e tensão suportável na temperatura de operação, somente a Christmas Traditions foi reprovada, pois houve rompimento elétrico da isolação, caracterizando que, durante tempestade, se houver indução de um pico de tensão na rede elétrica, essa amostra não apresenta a proteção necessária.

Os resultados dos testes foram enviados ao Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia) e à ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) e pediu a certificação do produto, além de solicitar à Secretaria Nacional do Consumidor a retirada do produto do mercado. 


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