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Fechamento de vagas desde janeiro de 2015. Em 16 meses já foram eliminadas 351 vagas
A construção civil registrou queda de 0,61% no nível de emprego no mês de abril na comparação com o de março. Foram fechados 17,4 mil postos de trabalho.
Desde outubro de 2014, o setor apresenta quedas consecutivas, revela pesquisa do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP) em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), com base em informações do Ministério do Trabalho e Emprego.
Em Franca, segundo pesquisa do CAGED – Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho, a situação não é diferente: o setor é um dos que mais fecharam vagas em 2015 e 2016.
O setor acumula fechamento de vagas desde janeiro de 2015. Em 16 meses já foram eliminadas 351 vagas no setor.
Entre janeiro de 2015 e abril de 2016, foram feitas 3.588 admissões, porém com 3.939 desligamentos, saldo negativo, portando de 351 vagas e trabalho.
Franca tem 944 estabelecimentos que geram empregos formais, segundo o Ministério do Trabalho e, em janeiro, havia 3.407 trabalhadores com carteira assinada.
Em 2015, o saldo negativo manteve a tendência: de janeiro a dezembro foram eliminados 282 empregos, com a demissão de 3.030 trabalhadores contra apenas 2.748 contratados.
Neste ano, de janeiro a abril as admissões foram 840, mas houve 909 demissões, o que resultou em saldo negativo de 69 vagas.
Pesquisa Brasil
De acordo com a pesquisa geral da FGV, no acumulado do ano, foram demitidas 72,9 mil pessoas. Em 12 meses, o total de cortes chega a 398,2 mil trabalhadores, mesmo patamar de maio de 2010.
Por segmento, as obras de instalação tiveram a maior retração (-1,45%) em abril na comparação com março, seguidas pelo setor imobiliário (-0,83%). No acumulado do ano, contra o mesmo período do ano anterior, o segmento imobiliário apresenta a maior queda (-16,98%).
Por regiões, os piores resultados foram observados no Nordeste (-1,75%) e no Norte (-0,89%). Na outra ponta, o Centro-Oeste apresentou alta de 1,43%, seguido pela Região Sul, com 0,10%.
Para o presidente do SindusCon-SP, José Romeu Ferraz Neto, a queda era esperada, por causa da recessão, e se repetirá nos próximos meses, caso não haja incentivos ao setor.