Considerada doença da modernidade,osteoporose é mais comum em mulheres

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  • Publicado em 1 de abril de 2017 às 20:03
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:09
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No Brasil, cerca de 30% das mulheres na menopausa são acometidas pela osteoporose após os 50 anos

Considerada uma das doenças do mundo moderno, a osteoporose é um mal que atinge mais as mulheres, após os 50 anos. No Brasil, cerca de 30% das mulheres na menopausa são acometidas pela osteoporose.

Segundo o ortopedista Roberto Reggiani, o problema ocorre devido à alteração de hormônios nesta fase. “Quando a mulher está na pós-menopausa os níveis de estrógenos – hormônio responsável pela fixação do cálcio, ficam baixos e isso contribui para a evolução da doença”, explica. Já a osteoporose masculina está mais relacionada à deficiência de testosterona e ao envelhecimento e atinge os homens a partir dos 50 anos de idade.

As fraturas são os principais problemas da osteoporose. “A maior parte das pessoas acredita que os ossos são parecidos com pedras. No entanto, eles são estruturas porosas que se renovam constantemente. Só para se ter uma ideia, o esqueleto do ser humano se refaz inteiro a cada dez anos”, explica o ortopedista.

O grande problema é que com o passar do tempo a velocidade de renovação das células ósseas diminuem e com isso os ossos ficam ainda mais porosos e mais suscetíveis às fraturas.

Prevenção e tratamento

Segundo Roberto Reggiani, as mudanças de alguns hábitos de vida podem prevenir o aparecimento da doença. “Praticar atividade física regularmente  e manter uma alimentação saudável, incluindo alimentos ricos em cálcio como o leite, derivados, folhas verdes e feijão-branco, ajuda na prevenção e até auxilia no tratamento”, afirma.

A doença pode ser detectada através da densitometria óssea, que pode diagnosticar a perda de 1% da massa óssea. O exame, indolor, é feito com imagens do esqueleto que são captadas por exame de raios-X e examinados por um programa de computador capaz de comparar os limites de perda normais para cada idade. “A osteoporose, se possível, deve ser diagnosticada ainda na adolescência. A prevenção ainda é o melhor remédio”, conclui o médico.