Com melhor resultado desde 2014, massa salarial de Franca cresceu 7%

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 17 de maio de 2018 às 16:31
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:44
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Estudo feito pela ACIF mostra crescimento no 1º trimestre – setor de serviços impulsionou economia da cidade

Um estudo realizado pelo Instituto de
Economia ACIF (Associação do Comércio e Indústria de Franca) sobre a massa
salarial gerada pelas novas contratações nos primeiros trimestres de 2018 e
2017 na cidade de Franca, mostra que houve um crescimento de 7%, neste ano, o
melhor resultado constado desde 2014, ano que marcou o início da recessão
econômica no Brasil.

A análise foi feita com base nos dados
do MTE (Ministério do Trabalho e Emprego) e representa a soma de todos os
salários pagos aos trabalhadores da cidade contratados nos períodos
mencionados. No primeiro trimestre de 2018, a massa salarial destes
trabalhadores chegou a R$ 20,8 milhões. No ano anterior: R$ 19,4 milhões.

Dorival Mourão Filho, presidente da
ACIF, afirmou que o crescimento aconteceu como consequência do reajuste
salarial e também o aumento no número de pessoas contratadas. “O crescimento da
massa salarial é justificado pelo aumento do número de contratações bem como do
rendimento médio dos trabalhadores, ocasionado pelo reajuste anual dos
salários”, disse ele.

Ainda de acordo com o estudo, o
crescimento verificado foi impulsionado, principalmente, pelo setor de
Serviços. Na comparação dos dois trimestres, o aumento chegou a 28,9%. Já o
Comércio apresentou variação positiva de 6,59%, enquanto a Indústria de
Transformação obteve queda de 0,12%. “O setor de Serviços foi responsável pelas
contratações com maiores remunerações. Profissionais da área da educação, como
biologia, matemática, física, bem como analista de rede e médico alavancaram a
massa salarial do referido setor.”

É válido ressaltar que a Massa Salarial
Real (descontada a Inflação), cresceu 6,28% nesse primeiro trimestre. No Estado
de São Paulo, o crescimento foi de 9,95%. “Esse é um resultado bastante
significativo, pois representa um aumento do poder de compra das famílias,
fator importante para a relação de consumo e impulso do setor terciário
(comércio e serviços)”, afirma Mourão. “Contudo, ressalto que a depressão
econômica pela qual passamos deixou marcas profundas na massa salarial local.
Será necessário, pelo menos, um aumento de mais 6,5% para zerarmos as perdas
relativas ao período de crise.”


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