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Somente este ano, foram mais de 30 mortos, sendo 12 vitimados por acidentes com motos
Apesar do otimismo do Governo de São Paulo, que anuncia redução considerável no número de acidentes em território paulista, em Franca, a situação não é positiva.
Somente este ano, os acidentes de trânsito já deixaram, entre batidas e atropelamentos, mais de 30 pessoas mortas na cidade, sendo 12 somente em acidentes com motocicletas.
Para se ter dimensão do que isso significa, a frota de motocicletas de Franca é de 66 mil veículos, enquanto a de Ribeirão Preto é de 135 mil.
Na vizinha cidade, houve apenas duas mortes a mais, em acidentes com motocicletas, no mesmo período, de janeiro a junho deste ano.
Uma ação que tem sido implantada em várias cidades é a instalação de radares fixos em ruas e avenidas com maior fluxo e com mais chances de registrar acidentes causados por excesso de velocidade.
No início de seu mandato, Gilson de Souza (DEM) chegou a aventar esta possibilidade, mas depois, provavelmente com receio da repercussão política que isso causaria, reviu seus planos e decidiu apostar nas lombadas e lombofaixas.
Pelo que se vê até aqui, a medida não tem adiantado muito. Os motoristas continuam abusando da velocidade e dos abusos e desrespeito à legislação de trânsito e vidas continuam a ser ceifadas.
Os radares, desde que acompanhados de uma campanha de trânsito, ainda são eficientes controladores de trânsito, uma vez que as infrações que os equipamentos registram não dão margem a muitos recursos.
Só é multado quem realmente não obedece aos limites de velocidade impostos, em uma forma de fiscalização totalmente impessoal e praticamente sem qualquer margem de erro.
À administração de uma cidade, caberia mais a preservação da vida e a utilização dos meios disponíveis para fiscalizar com rigor os infratores do que as ações voltadas prioritariamente ao aspecto político e às ações associadas à perda ou ganho de votos.