Coluna Carlos Brickmann, aqui no Jornal da Franca, diz que Moro pode sair

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 25 de janeiro de 2020 às 19:00
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 20:18
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Um dos mais brilhantes jornalistas brasileiros, francano Brickmann analisa o cenário no governo federal

Jornalista nascido em Franca e um dos mais brilhantes da história da imprensa brasileira, tendo comandado as redações do Estadão, Jornal da Tarde, Folha da Tarde, Folha de São Paulo, dentre outros, Carlos Brickmann escreve duas vezes por semana uma coluna no Jornal da Franca. 

Na sua coluna de hoje, Carlos Brickmann fez uma análise como sempre faz, com uma rara visão de política nacional e dos comportamentos que se dão nos bastidores do poder. Avalia os interesses e as expectativas.

Brickmann abre sua coluna dizendo que “​​Moro é popular, mas está sendo triturado por Pancrácio e Cavalão. Seu tempo de Ministério está contado – a menos que aceite perder a Segurança Pùblica”. 

Para Carlos Brickmann, Moro já engoliu muito sapo, mas agora disse a amigos que, se for mais uma vez passado para trás, sai do Governo. Mas qual é o problema?

Sempre atento às informações e com fontes em todos os setores, Carlos Brickmann esclarece: “Cavalão é o apelido de Bolsonaro em seus tempos de Exército, pela força física. Pancrácio, nome de um “vale-tudo” grego, que teria sido praticado por Hércules e Teseu, era o apelido de Alberto Fraga, perito na luta, hoje líder da bancada da bala”. 

Depois de explicar o preâmbulo, Carlos Brickmann analisa: “Fraga e Bolsonaro são amigos há dezenas de anos. E Fraga defende a divisão do Ministério de Moro em Justiça (que ficaria ministro) e Segurança Pública, que ele controlaria – além de controlar a Polícia Federal. Mas desde quando Fraga manda no Ministério? Desde que o presidente Bolsonaro propôs a secretários estaduais de Segurança, fora da agenda, que o Ministério de Moro fosse subdividido”. 

Segundo o nosso colunista bem informado, Bolsonaro ” fez a proposta, ouviu protestos e elogios, soube da decisão de Moro e já disse que não pensa numa divisão do Ministério. Mas pensa: para agradar o amigo, por achar que Moro quer ser candidato à Presidência, por não tolerar que a popularidade de Moro seja maior que a sua”. 

Na parte final desse tópico da sua coluna (há outros muito interessantes), Brickmann diz que “Bolsonaro adora encontrar conspirações. Que tal uma em que o ministro da Justiça não toma providências para impedir que Flávio Bolsonaro enfrente os tribunais, nem coloca na chefia da Polícia Federal um homem da confiança do presidente, nem lhe faz declarações de apoio?”

Leia a coluna aqui


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