Casas em 6 cidades da região têm 3,9 criadouros do Aedes aegypti

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 3 de dezembro de 2019 às 01:37
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 20:05
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Índice coloca Cássia, Jaboticabal, Jardinópolis, Luís Antônio, Ribeirão e Santo Antônio da Alegria em alerta

Dados da Secretaria de Estado da Saúde apontam que cada casa nas cidades de Ribeirão Preto, Cássia dos Coqueiros, Jaboticabal, Jardinópolis, Luis Antônio e Santo Antônio da Alegria tem, em média, 3,9 focos do mosquito Aedes aegypti. Os municípios estão em alerta para o aumento da proliferação do inseto transmissor da dengue.

Os dados são do Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa), realizado por agentes da Superintendência de Controle de Endemias (Sucen).

O indicador é calculado pelo número de recipientes com larvas do mosquito em 100 imóveis pesquisados. São três classificações: satisfatório (até um), alerta (de um a 3,9) e risco (acima de 3,9).

Ainda de acordo com o levantamento, a proliferação de larvas ocorre, geralmente, em depósitos elevados e não elevados, como sótãos e porões, em vasos de plantas, garrafas PET, potes plásticos, calhas, lajes, piscinas e pneus. Além de toldos, entulhos e sucatas.

Criadouros

De acordo com a secretaria estadual, até 11 de novembro de 2019, foram notificados 390.654 casos de dengue, com 256 óbitos. Os casos confirmados de zika chegaram a 72 casos, e os de febre chikungunya, a 280. Não houve mortes nos dois casos.

Em Ribeirão Preto, até outubro de 2019, são 13.374 confirmações da doença, o que representa 49 vezes mais do que o total de 2018, com 271 ocorrências, segundo a Secretaria Municipal de Saúde. O acumulado não supera, no entanto, períodos como 2016, com mais de 35 mil confirmações.


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