Casas Bahia foca em vendas por WhatsApp e reabertura de lojas para enfrentar crise

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  • Publicado em 4 de maio de 2020 às 17:46
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 20:41
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Via Varejo, dona também da Pontofrio, informa que já reabriu 224 das 1.073 lojas físicas das duas redes

A Via Varejo, dona das redes Casas Bahia e Pontofrio, está empenhada em manter os níveis de vendas mesmo com lojas fechadas. 

Uma das estratégias é fortalecer o e-commerce e as revendas digitais dos vendedores. Outra diz respeito à reabertura das lojas.

Em comunicado divulgado hoje, a Via Varejo informa que já reabriu 224 das 1.073 lojas físicas. O plano é ter 233 reabertas até quinta-feira, 07 de maio.

Como tem sido o desempenho das lojas reabertas? A companhia disse que as “lojas reabertas vêm apresentando performance de vendas similar aos níveis de faturamento anteriores ao início da pandemia”.

Nas últimas semanas, a receita alcançou 70% do total previsto para a soma de todas as lojas físicas e o e-commerce.

O que vem puxando as vendas? A Via Varejo menciona o sucesso do e-commerce, que tem entre suas estratégias a ferramenta “Me chama no Zap”. 

Por esse método, os vendedores continuam vendendo por meio das suas redes sociais e recebem uma comissão por isso.

Segundo a Via Varejo, essa iniciativa já representa 20% de suas vendas pela internet. O valor médio das vendas é de 25% a 30% superior ao registrado pelas outras plataformas digitais. 

Cerca de 7.000 vendedores da companhia já estão utilizando essa nova ferramenta.

O que tem sido feito para suportar o avanço do e-commerce? A empresa está investindo na ampliação de uma rede de minicentros de distribuição. Daí a aquisição de uma empresa de logística, a AsapLog.

“A companhia estima que até o fim de 2020 haverá 180 mini hubs (lojas que funcionam como pequenos centros de distribuição) instalados, fazendo entregas mais rápidas para todos os clientes”, informou a Via Varejo.

Por que isso afeta o e-commerce? Porque um dos gargalos do e-commerce é a entrega. Possuindo centros de distribuição próximos dos clientes, a empresa reduz o prazo de entrega.

“Estima-se que essa aquisição tenha adiantado em 12 meses os esforços para o desenvolvimento interno da companhia, e que trará forte apoio para explorar a integração da sua malha logística, inclusive controlando a gestão dos mini hubs, reduzindo drasticamente o custo logístico e o prazo de entrega”, afirma a Via Varejo.

E o custo fixo com aluguel? A Via Varejo diz que continua tentando buscar isenção de pagamento dos aluguéis, seja por negociação ou por ação judicial.

*6Minutos


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