Carnaval de rua de Franca custará em torno de R$ 1 milhão aos cofres públicos

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 19 de dezembro de 2015 às 14:17
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 17:33
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Investimento, só com as escolas de samba da cidade, ficará na casa dos R$ 250 mil

Imagem mostra desfile em Batatais, referencial em Carnaval na região (Foto: Arquivo JF)

Depois de muita especulação, a Câmara Municipal autorizou, na última terça-feira, que a Prefeitura invista R$ 250 mil em repasses para que as escolas de samba de Franca realizem o Carnaval de Rua de Franca. Com isso, cada uma das agremiações do Grupo Especial, a primeira divisão pode-se assim dizer, receberá até R$ 41 mil para realizar as apresentações. Já as do Grupo de Acesso, uma espécia de segunda divisão, poderá receber até R$ 17 mil.

Mas os festejos de Momo não ficarão somente neste valor. Se incluídos os gastos com a estrutura de arquibancadas, cobertura, segurança, obras de melhoria da Passarela do Samba da Avenida Integração e iluminação, a despesa do município com a festa ficará perto da casa de R$ 1 milhão. Ainda assim, seria bem mais barato, segundo fontes na Prefeitura, que o despendido este ano.

E isso não garantirá, segundo os próprios carnavalescos, um grande desfile. Segundo alguns deles, ouvidos pela reportagem do Jornal da Franca, para fazer uma apresentação de alto nível seria necessário um repasse de pelo menos R$ 80 mil para cada escola de samba. 

“Prova disso é que ofereceram R$ 85 mil para as escolas de Batatais, que é uma referência na região toda em termos de Carnaval, e elas não aceitaram, pois gastariam quase R$ 100 mil. O problema de fazer mais ou menos é que fica a impressão que a gente não tem capacidade de fazer bem feito e não é isso”, disse o presidente de uma das agremiações.

Para receber os subsídios, as escolas dos dois grupos devem estar em dia com as prestações de contas para com a Prefeitura e também têm que ter desfilado no último ano. Escolas que farão sua primeira apresentação na passarela não podem ainda receber os subsídios.


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