Câncer de ovário é o tumor mais difícil de ser diagnosticado, entenda

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 28 de julho de 2018 às 18:58
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:54
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Especialista explica porque a prevenção ainda é a melhor maneira de evitar o problema

Mais
frequente em mulheres acima de 50 anos, segundo o Instituto Nacional do Câncer
(INCA), o câncer de ovário é o tumor ginecológico mais difícil de ser
diagnosticado e o de menor chance de cura, já que a doença evolui
discretamente. Ainda de acordo com o INCA, a estimativa para casos de câncer de
ovário no Brasil aumentou em 47% nos últimos dois anos e, em 2016, supõe-se que
surgiram mais de 6 mil novos casos.

Os sintomas são,
geralmente, dor e aumento do volume abdominal, alteração na menstruação e
emagrecimento, semelhantes a outros problemas, o que dificulta o diagnóstico.
Por isso, o ginecologista e obstetra, Maurício Sobral, reforça a importância de
ir regularmente ao ginecologista, ainda mais as mulheres que estão nos grupos
de risco, como: antecedentes de câncer de mama, útero e intestino, pacientes
com imunidade baixa e sem filhos ou mulheres acima de 50 anos.

No entanto, as chances
de sucesso no tratamento são de 80% caso o diagnóstico seja feito no início,
por isso a importância de estar com todos os exames ginecológicos em dia. “É
importante saber que o exame papanicolau não detecta o câncer de ovário, pois ele
é específico para detectar o câncer do colo do útero. O câncer de ovário pode
ser diagnosticado por exames clínicos como a ultrassonografia, ressonância
nuclear magnética, marcador no sangue (CA 125) e biópsia, além da história da
paciente”, finaliza.


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