Campanha de vacinação contra a gripe termina na próxima sexta, 1º de junho

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 28 de maio de 2018 às 12:14
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:46
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Ministério da Saúde diz que 21 milhões de pessoas que são parte do público-alvo precisam ser imunizadas

A campanha de vacinação contra a gripe será
encerrada na próxima sexta-feira, 1º de junho, em todo o país. Dados do
Ministério da Saúde mostram que 21 milhões de pessoas que fazem parte do
público-alvo ainda precisam ser imunizadas. A expectativa da pasta é vacinar
54,4 milhões de pessoas até o final da campanha.

Devem receber a dose
crianças de 6 meses a menores de 5 anos, idosos a partir de 60 anos,
trabalhadores da saúde, professores das redes pública e privada, povos
indígenas, gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto), pessoas privadas de
liberdade e funcionários do sistema prisional.

Pessoas com doenças crônicas e outras condições clínicas
especiais também devem ser imunizadas. Neste caso, é preciso apresentar uma
prescrição médica no ato da vacinação. Pacientes cadastrados em programas de
controle de doenças crônicas do Sistema Único de Saúde (SUS) devem procurar os
postos em que estão registrados para receber a dose.

Cobertura

Até 24 de maio, foram vacinadas 33,3 milhões de pessoas contra a
gripe. O público com maior cobertura é o de puérperas, com 74,2%, seguido por
idosos (71%), trabalhadores da saúde (67,8%) e professores (67,7%). Entre os
indígenas, a cobertura ficou em 53,5% e, entre as gestantes, em 51,8%. O grupo
com menor índice de vacinação foram as crianças, com 46%.

A escolha dos grupos prioritários segue recomendação da
Organização Mundial da Saúde (OMS) e, segundo o ministério, é respaldada por
estudos epidemiológicos e pela observação do comportamento das infecções
respiratórias. São priorizados os grupos considerados mais suscetíveis ao
agravamento de doenças respiratórias.

Casos

O último boletim do ministério aponta que, até 19 de maio, foram
registrados 1.678 casos de influenza em todo o país, com 280 óbitos. Do total,
1.022 casos e 178 óbitos foram pelo vírus H1N1, além de 329 casos e 52 óbitos
de H3N2. Há ainda o registro de 184 casos de influenza B, com 22 óbitos, e 143
casos de influenza A não subtipado, com 28 óbitos.

A vacina

A pasta informou que a vacina é segura e reduz complicações que
podem provocar casos graves da doença, internações e óbitos. A dose utilizada
na rede pública de saúde protege contra os três subtipos do vírus da gripe que
mais circularam no Hemisfério Sul ao longo do último ano, incluindo o H1N1 e o
H3N2.

Reações adversas

Ainda de acordo com o ministério, após a aplicação da dose,
podem ocorrer, de forma rara, dor, vermelhidão e endurecimento no local da
injeção. As manifestações são consideradas benignas e os efeitos costumam
passar em 48 horas.

A vacina da gripe é contraindicada para pessoas com histórico de
reação anafilática prévia em doses anteriores ou para pessoas que tenham
alergia grave relacionada a ovo de galinha e seus derivados. É importante
procurar o médico para mais orientações.


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