Calvário do Copacabana segue: muitas promessas e sem entrega das casas

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 30 de maio de 2018 às 05:43
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:46
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Prefeito Gilson de Souza e vereador Corrêa Neves Júnior prometeram entrega, mas não cumpriram

Segue o calvário dos moradores do Residencial Copacabana. A última data para entrega das casas, até o final de abril, passou, assim como todo o mês de maio. Junho já está aí e até agora o sonho de morar no próprio apartamento não passa disso: um sonho, uma promessa, quase uma brincadeira de mau gosto.

São 406 contemplados do Copacabana que esperam uma solução desde julho de 2015, mas a sequência de novas datas se sucederam, testando a paciência e resistência das famílias. 

Com o drama da entrega dos apartamentos se arrastando há anos, em nada tem valido o fato dos futuros mutuários terem sido contemplados por sorteio, assinado os contratos e até saberem quais serão seus apartamentos. Eles não podem se mudar e continuam pagando aluguel ou morando de favor..

Paralelamente ao drama da espera, e piorando a situação, vêm as promessas e os compromissos de políticos locais, que marcaram várias datas que ainda não foram cumpridas, principalmente o vereador Corrêa Neves Júnior (PSD), conselheiro próximo e líder informal do prefeito Gilson de Souza (DEM).

No dia 28 de julho de 2017, há quase um ano, Corrêa Neves Júnior fez uma dessas promessas. Disse que havia se reunido, junto de Gilson de Souza, com o superintendente da Caixa, Demerval Júnior, e com a construtora responsável pela obra e que tinha “boas notícias”. 

“Vamos trabalhar muito pra garantir que todas as 406 famílias do Copacabana passem o Natal deste ano na casa nova”, garantiu o vereador. O prazo não foi cumprido e a dúvida fica até quanto ao Natal do ano corrente.​

Já ficou claro que a paciência dos contemplados está acabando. Esta mensagem ficou clara no início de abril, quando um grupo de moradores se reuniu em frente o conjunto habitacional e fez uma manifestação pacífica, mas de alerta, em fevereiro: se o problema não for resolvido, grande parte dos 406 contemplados se disse disposta a ocupar os apartamentos por conta própria. Leia mais sobre o assunto:

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