Cafés de Minas Gerais vencem Cup of Excellence 2018. Confira ganhadores

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 23 de outubro de 2018 às 12:46
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 19:06
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Etapa internacional elegeu os grãos produzidos na Chapada e Cerrado Mineiro

Cafés campões do Cup of Excellence em 2018 são mineiros

São produzidos em duas regiões de Minas Gerais os cafés campeões do concurso Cup of Excellence – Brazil 2018. Na categoria Pulped Naturals, processo em que o fruto é descascado, os grãos vêm da região da Chapada de Minas Gerais.

Cultivados na Fazenda Primavera, no município de Angelândia, atingiram a nota 93,89 pontos na escala da Specialty Coffee Association (SCA).

Já na “Naturals”, quando os cafés secam em via seca e com a casca, o campeão foi de Maria do Carmo Andrade, Fazenda Paraíso, de Carmo do Paranaíba. O produto da região da Denominação de Origem do Cerrado Mineiro chegou a 93,26 pontos.

O resultado foi divulgado pelo concurso Cup of Excellence – Brazil 2018, após etapa internacional  finalizada neste domingo (21). A etapa que encerrou a competição, aconteceu em Guaxupé, Sul de Minas Gerais, e apontou os campeões perante juízes de mais de 10 países diferentes.

Os lotes que chegaram à final das duas categorias vão a leilões internacionais. Segundo a organização, há 100 potenciais compradores de 40 países interessados em arrematar as sacas brasileiras. Em 2017, sacas de café cereja descascado chegaram a ser leiloadas por R$ 55 mil e as de café natural por mais de R$ 39 mil.

Pulped Naturals

O café campeão em cereja descascado, da empresa Primavera Agronegócios, é da variedade gueisha produzido no Brasil por Leonardo Montesanto Tavares (primeiro, da esquerda para direito, na foto acima). 

“Esse prêmio mostra que o trabalho vale a pena, que a dedicação é importante e que somos profissionais no que fazemos. Muito além do financeiro, o mais importante é poder mostrar para o mundo que o Norte de Minas também produz café de excelência”, disse o produtor.

Além dos campões, outros cafés obtiveram notas superiores a 90 pontos, quando é chamado de café presidencial. 

Na categoria Pulped Naturals, os produtores foram Reinaldo Garcia dos Santos (Sítio Fortaleza, de Luisburgo, região de Matas de Minas), Empresa Dimap (Fazenda Santo André, em Pratinha, na Denominação de Origem do Cerrado Mineiro), Maria José Junqueira Céglia (Granja São Francisco, em Carmo de Minas, na Identificação de Procedência da Mantiqueira de Minas) e Antônio Macedo Souza (Sítio Santo Antônio, em Piatã, Chapada Diamantina, Bahia).

Naturals

Já da categoria “Naturals”, tipo natural em que o modo de preparo é via seca, 40 amostras foram analisadas.  “O prêmio é o coroamento de uma vida de trabalho e dedicação, minha, da minha família e de todos os envolvidos, muita gente que acredita no café e no potencial dele”, afirmou Ismael José de Andrade, que recebeu o troféu em nome da produtora Maria do Carmo Andrade.

Os cafés que receberam o título de café presidencial foram nesta categoria foram Robson Vilela Martins (Fazenda São Pedro, no município de Cristina, Mantiqueira de Minas), Salvador da Paixão Mesquita (Chácara São Severino, em Piatã, na Chapada Diamantina, Bahia), Silvia Dias Cambraia (Fazenda Campo Alegre, em Santo Antônio do Amparo, Sul de Minas Gerais) e Álvaro Antônio Pereira Coli (Sítio da Torre, em Carmo de Minas, região da Mantiqueira de Minas).

Também ganharam o título de presidencial os cafés de Augusto Borges Ferreira (Sítio Fortaleza, em São Gonçalo do Sapucaí, Minas Gerais, em Mantiqueira de Minas) e Alessandro Alves Hervaz (Fazenda Fortaleza, em São Gonçalo do Sapucaí, Minas Gerais, região da Mantiqueira de Minas).


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