compartilhar no whatsapp
compartilhar no telegram
compartilhar no facebook
compartilhar no linkedin
Estudo da IEA (Agência Internacional de Energia) aponta o país como o 3º maior gerador de energia renovável
O
Brasil é o terceiro maior gerador de energia renovável do mundo, segundo um
estudo realizado pela IEA (Agência Internacional de Energia), e desponta como a
nação com o maior potencial de produção bioenergética. No ranking, que
considera a capacidade instalada em GW, o país fica somente atrás da China e
dos Estados Unidos.
Segundo
a IEA, o Brasil tem o “mix” energético mais ecológico e com a maior
participação de renováveis entre os grandes consumidores de energia do mundo,
com quase 45% do consumo total de energia final em 2023.
A
EPE (Empresa de Pesquisa Energética), vinculada ao Ministério de Minas e
Energia (MME), aponta que entre as vantagens competitivas da matriz energética
brasileira se destacam a abundância de biodiversidade e de recursos naturais,
potencial de energia renovável não aproveitado e setores com alta
competitividade como o agropecuário e a indústria de insumos básicos.
O
levantamento da EPE aponta ainda que a matriz energética brasileira utiliza
43,5% de biomassa, enquanto a média mundial é de apenas 14%, e que o sistema de
cogeração, a partir da biomassa, é responsável por 8,2% da energia elétrica
consumida no Brasil. Em escala mundial, a média é de 2,3%.
O
tema foi um dos principais focos de debate e de interesse do setor que estará na
27ª FENASUCRO & AGROCANA, realizado este mês, em
Sertãozinho (SP). Representantes de 100% das usinas do Brasil, além de
visitantes de mais de 40 países, estiveram reunidos para debater estratégias e
buscar oportunidades, visando contribuir com o processo para atender essa
demanda global em relação à bioenergia.
“Inúmeras
empresas querem se relacionar e desenvolver produtos para esse setor e teremos
uma agenda diversificada para atualização dos profissionais da cadeia
bioenergética”, afirma Paulo Montabone, diretor da feira.
De
acordo com o Ministério de Minas e Energia, 2020 será um ano crucial para as
políticas de biocombustíveis com a presença do RenovaBio (Política Nacional de
Biocombustíveis). A expectativa é que o programa fortaleça a economia da
produção de biocombustível, acelerando o investimento em nova capacidade.
“A bioenergia é uma grande oportunidade para o Brasil. A nossa eficiência
em relação à energia de biomassa é a melhor do mundo”, diz Miguel Ivan
Lacerda de Oliveira, diretor do Departamento de Biocombustíveis do Ministério de
Minas Energia.