Base adia requerimento de Marco Garcia sobre aluguel de R$ 9 mil de prédio vazio

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 2 de outubro de 2018 às 12:14
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 19:03
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Prefeitura paga R$ 9 mil por mês em imóvel desocupado; Marco afirma que vai ao Ministério Público

Nesta manhã de terça-feira, a Câmara adiou o requerimento do vereador Marco Garcia (PPS) que questiona o fato da Prefeitura pagar R$ 9 mil de aluguel por um imóvel desocupado, na Rua Antônio Bernardes Pinto, na Vila Chico Júlio.

Marco Garcia queria a adesão dos demais vereadores para denunciar o caso ao Ministério Público. O adiamento foi providencial, pois os vereadores não queriam contrariar o governo e, ao mesmo tempo, não poderiam dar a impressão de que não estão fiscalizando o Executivo.

A intenção inicial era que Marco retirasse o requerimento, mas ele se negou. Pastor Otávio, então, pediu o adiamento por uma sessão. 

 “São seis meses pagando por um prédio vazio, o que soma um prejuízo de R$ 54 mil. Se o Executivo quer ajudar o dono do imóvel, que faça com seus próprios recursos”, disse Marco Garcia durante a discussão sobre o requerimento. “Se ninguém assinar, eu vou representar sozinho na Promotoria”.

Somente ele foi contrário ao adiamento, mas os demais não deixaram de criticar o governo. Cristina Vitorino (PRB), que é da base governista, foi uma delas. “É desnecessário o que estamos passando. Puxa vida, porque esperar mais uma sessão? Eles (Prefeitura) precisam ser ágeis, pois a população merece uma resposta”, disse a vereadora.

No prédio em questão, funcionava a Incubadora de Empresas, que já não mais opera naquele local. A denúncia partiu do Observatório Social do Brasil em Franca.


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