Aumentos abusivos: leite sobe 36% e feijão sobe 50% nos supermercados

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 27 de março de 2020 às 16:17
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 20:32
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Os supermercados não definem preços de produtos, diz associação, para justificar aumentos abusivos

​Pega no contrapé e diante da cada vez mais intensa revolta dos consumidores, a Associação Paulista de Supermercados – APAS divulgou um comunicado para informação de todos os consumidores em geral.

No comunicado, a entidade diz que como elo entre os produtores e os consumidores finais, os supermercados repassam o custo dos produtos que adquirem da indústria.

Por isso, esclarece que os recentes aumentos verificados em alguns produtos, nos últimos dias, podem ocorrer em função da variação de matérias-primas e insumos.

Em alguns casos, o supermercadista se vê entre o dilema de comprar o produto por um preço maior ou ficar sem o produto em sua loja. 

Mesmo comprando mais caro, o supermercado está mantendo as mesmas margens de lucro. Ou seja, segundo recomendação da APAS, não devem aumentar suas margens de lucro. Apenas repassar o aumento do custo de aquisição.

Segundo a APAS, que tem mantido entendimentos com o Governo do Estado e com o Procon, os consumidores devem realizar compras conscientes, pensando sempre na coletividade.

A APAS também está trabalhando em parceria com a Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS) e com a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), do Ministério da Justiça, para evitar práticas abusivas de aumentos injustificados de preços pelos fornecedores do setor.

Os produtos que têm apresentado elevação de preços são:

– Leite: 36,4% de aumento

– Feijão: 50,3% de aumento

– Alho: 18% de aumento

– Batata: 64,5% de aumento

– Arroz: 9,8%

– Molho de tomate: 32,55

– Limão: 72,1%

– Cebola: 36,0%


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