Auditoria na urna certifica mais uma vez segurança do sistema de votação

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 31 de outubro de 2018 às 00:11
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 19:07
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Procedimento realizado no domingo (28) foi acompanhado por MP, OAB, auditores externos e partidos

O Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo concluiu, com êxito, a auditoria de verificação do funcionamento das urnas eletrônicas, realizada simultaneamente à votação no segundo turno das Eleições 2018, com o objetivo de descartar divergência entre o voto registrado e o apurado.

Sob ambiente monitorado por câmeras e aberto à participação de autoridades e eleitores em geral, os 2.000 votos preenchidos em cédulas e depositados em urnas de lona na véspera foram registrados eletronicamente para, em seguida, ser extraído o resultado da chamada “votação paralela”.

Não houve nenhuma divergência, comprovando mais uma vez a fidedignidade e transparência do sistema eletrônico de votação.

A auditoria de verificação do funcionamento das urnas eletrônicas é tradicionalmente realizada pela Justiça Eleitoral no dia de eleição e representa um dos mecanismos de controle e transparência do sistema brasileiro de votação. Neste ano, os trabalhos foram coordenados pelo des. Silmar Fernandes, membro do TRE, e seguiram as normas da Resolução nº 23.550/2017, do Tribunal Superior Eleitoral.

No domingo (28), estiveram presentes à sede II do TRE, local de realização da auditoria, membros do Ministério Público Federal e da Ordem dos Advogados do Brasil (Seção de São Paulo), auditores externos e representantes das seguintes agremiações políticas: Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), Partido Social Liberal (PSL) e Partido Verde (PV).

O processo começou no sábado (27), quando foram sorteadas as cinco urnas auditadas: uma da capital (Indianópolis), duas da Grande São Paulo (Santa Isabel e Suzano) e duas do interior (Pederneiras e Sertãozinho). A cerimônia de sorteio foi aberta ao público, no Plenário do Tribunal, e contou com a participação de fiscais de partidos políticos, representantes do Ministério Público Eleitoral e auditores externos.

Esses aparelhos, que já estavam lacrados e instalados nas respectivas seções eleitorais, foram retirados, substituídos por outros de contingência, e trazidos para a sede do TRE-SP.

No mesmo dia, representantes de partidos políticos e de coligações e jovens da União dos Escoteiros do Brasil preencheram as 2 mil cédulas de papel, que foram guardadas em urnas de lona.

Após serem lacradas, essas urnas de lona só foram abertas no domingo, quando os votos manuais foram ditados e digitados, por servidores da Justiça Eleitoral, na urna eletrônica. Após a emissão da zerésima, documento comprovando a inexistência de votos computados no sistema das cinco urnas, os trabalhos começaram pontualmente às 8 horas, mesmo horário do início da votação do segundo turno. A votação encerrou-se às 17 horas, sendo seguida da apuração dos resultados.


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