Assessor de Gilson usa dados falsos em currículo e poderá ser denunciado

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 8 de janeiro de 2019 às 07:50
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 19:18
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Lei que privilegia a transparência obriga divulgação de currículos de ocupantes de cargos em comissão

​Um episódio no mínimo constrangedor foi verificado nos grupos de WhatsApp de Franca voltados à cidadania e discussões políticas na cidade. E pode acabar em denúncia contra um servidor comissionado da Prefeitura de Franca.

Uma legislação municipal, criada com enfoque em privilegiar a transparência na administração pública, prevê que todos os ocupantes de cargos em confiança da Prefeitura divulguem os seus currículos ao assumir suas funções. 

Todos eles são indicados diretamente pelo prefeito Gilson de Souza. Entre servidores concursados e comissionados, são mais de 200 contratações ou concessões de FGs – Funções Gratificadas.

E isso não depende de muita escolaridade ou experiência profissional, basta ter a confiança e o aval do prefeito Gilson de Souza para conseguir uma vaga na Prefeitura ou nas secretarias e na administração indireta.

Um desses comissionados, alocado diretamente no gabinete de Gilson de Souza, divulgou o seu currículo e citou sua escolaridade, ensino médio completo, e sua experiência profissional, que cita funções como vendedor em uma gráfica e assessor de comunicação em uma entidade.

Mas o que chamou a atenção foi o fato de citar que atuou como assessor parlamentar de um vereador. De pronto, foi questionado pelo vereador Marco Garcia (PPS), que afirmou não recordar de sua nomeação. Também foi desafiado a divulgar a portaria de nomeação na Câmara que poderia comprovar sua passagem pelo serviço público.

Como não apresentou nada, o servidor comissionado ficará sujeito a explicar oficialmente o porquê de incluir a informação falsa em um currículo de acesso público. Marco Garcia, pessoalmente, afirmou que poderá denunciar a informação inverídica às autoridades. 


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