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Janeiro é mês de pagar IPTU, IPVA, cartões de crédito, matrículas escolares e material escolar; prepare-se
Com a chegada do fim
do ano, é hora de pensar em começar 2019 sem dívidas. Janeiro é o mês de
cumprir vários compromissos financeiros, como o pagamento da matrícula e a
compra do material escolar, IPTU da residência e o IPVA do automóvel, que
sempre deixa os desprevenidos angustiados.
Essas despesas, no entanto, são previsíveis e o
aperto é decorrente da falta de planejamento, que inclui a poupança de uma
pequena parte do orçamento doméstico para esses pagamentos, afirma Rosana
Picolli, supervisora de Estudos e Pesquisas da Fundação Procon-SP. “Na falta do planejamento acontece de o problema se
agravar, porque a pessoa se esquece que vai ter de pagar as compras de Natal,
geralmente feitas com o cartão de crédito”, diz a especialista. “E aí fica
complicado enfrentar o pagamento das contas do início do ano e ao mesmo tempo
não ficar pendurado no cartão.”
Rosana dá algumas dicas que ajudam a minimizar o
impacto desses compromissos. No caso do IPVA e IPTU, o consumidor que não tiver
o dinheiro suficiente para aproveitar o desconto do pagamento à vista, deve
utilizar a opção parcelada.
Já o material escolar permite apelar para as compras
em conjunto. Aí vale combinar com os vizinhos, com os parentes e com os outros
pais que também têm filhos na mesma escola. Dividindo as despesas do material
escolar obrigatório dá para negociar descontos nos preços.
Mas a melhor alternativa é fazer o planejamento. O
sufoco em 2018 pode significar a oportunidade de se planejar melhor para
enfrentar as despesas do próximo ano.
Assim, é possível se antecipar ainda para aproveitar
oportunidades que normalmente passam despercebidas, como a utilização dos
créditos da Nota Fiscal Paulista, nos prazos adequados, para o pagamento do
IPVA. Também é possível se organizar e economizar mês a mês o suficiente para
pagar as contas em janeiro.
Outra dica é evitar dívidas excessivas com o cartão
de crédito e o pagamento dos juros. É mais conveniente apelar para juros do
crédito pessoal, que são menores do que os dos juros cobrados pelo cartão de
crédito.
Para a consumidora Beatriz Stefano, utilizar o
cartão de crédito não será necessário esse ano. “No ano passado comecei janeiro
com as dívidas acumuladas das festas e com as que teríamos. Por isso,
economizei um pouco durante os meses de 2018 e vou pagar as compras de Natal a
vista”, afirma.