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O Rydapt inativa mutação em gene que leva à doença mas deve ser usado junto com quimioterapia
A Anvisa (Agência Nacional de
Vigilância Sanitária) aprovou na última quinta-feira, 12 de abril, o registro
de um novo medicamento para a leucemia mieloide aguda.
O Rydapt deve ser usado em conjunto com a quimioterapia,
segundo a agência. Trata-se de um medicamento de terapia-alvo que inativa
mutação no gene FLT3, que leva ao surgimento de glóbulos brancos malignos.
Essa mutação no gene ajuda a produzir as chamadas
“células leuquímicas”. Essas células assumem o lugar das células
sanguíneas normais produzidas pela medula óssea, levando a uma série de
sintomas, como fadiga, fraqueza, tonturas e falta de ar.
Os principais sintomas da leucemia decorrem do acúmulo
dessas células na medula óssea, prejudicando ou impedindo a produção dos
glóbulos vermelhos (causando anemia), dos glóbulos brancos (causando infecções)
e das plaquetas (causando hemorragias).
Há casos também de sangramentos que não cessam, trombose
e embolia pulmonar. Essas células mutadas também podem migrar para outros
órgãos, levando a uma série de disfunções.
Quem detém o registro do Rydapt no Brasil é a Novartis,
indústria com sede Suíça. O medicamento, no entanto, é produzido e embalado
pela Catalent Germany Eberbach Gmbh, localizada na Alemanha.
Dentre os efeitos colaterais da droga, há a possibilidade de ocorrência de febre e baixa contagem de glóbulos brancos. Pele escamada e inflamada também foram observadas.
A lista completa dos efeitos
está em bula do medicamento, que só é vendido com indicação de especialistas.