Aneel anuncia que bandeira tarifária seguirá no patamar mais caro em julho

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 1 de julho de 2018 às 21:52
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:50
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Tendência de redução no nível dos reservatórios por causa da estiagem motivou decisão

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou nesta sexta-feira que manteve para o mês de julho a cobrança da bandeira tarifária vermelha no patamar 2. Com isso, as contas de luz continuarão com a cobrança extra de R$ 5 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.

Em junho, a bandeira vermelha 2 também foi aplicada. A bandeira vermelha 2 é a mais cara do modelo.

“A repetição da bandeira do mês de junho deve-se à manutenção das condições hidrológicas desfavoráveis e à tendência de redução no nível de armazenamento dos principais reservatórios do Sistema Interligado Nacional (SIN)”, explicou a Aneel.

O órgão informou que houve aumento do preço da energia elétrica no mercado de curto prazo e redução da geração hidrelétrica devido ao nível mais baixo dos reservatórios das usinas.

O sistema de bandeiras sinaliza o custo real da energia gerada. A cor da bandeira é impressa na conta de luz (vermelha, amarela ou verde). Quando chove menos, por exemplo, os reservatórios das hidrelétricas ficam mais vazios e é preciso acionar mais termelétricas para garantir o suprimento de energia no país. Nesse caso, a bandeira fica amarela ou vermelha, de acordo com o custo de operação das termelétricas acionadas.

Especialistas avaliam que a bandeira vermelha deve permanecer até outubro, com possibilidade de ser estendida até dezembro, caso as chuvas não sejam suficientes para regularizar o patamar das hidrelétricas.  


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