Alta da gasolina é três vezes maior que a inflação em Franca; litro custa R$ 4,20

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 30 de dezembro de 2017 às 08:26
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:30
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Desde julho, a Petrobras adota o modelo de reajustes frequentes dos preços da gasolina

​O preço da gasolina e do diesel comercializados nas refinarias sofrerão novos reajustes, anunciou sexta-feira a Petrobras. De acordo com a estatal, a gasolina subiu 1,7% e o diesel 1,1%.

A partir deste sábado, haverá aumento de 1,9% para a gasolina e 0,4% para o diesel. Com estes aumentos, a Petrobras terá reajustado o valor do combustível 124 vezes ao longo de 2017. O ritmo de variações acelerou a partir de julho, quando a estatal passou a adotar novo modelo de reajuste, mais frequente. Desde então, foram 117 reajustes. 

Em um ano, nos postos de combustíveis, o francano enfrentou um aumento de quase 10% no preço da gasolina, em média. A inflação — medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) — acumulada dos últimos 12 meses, até novembro, chegou a 2,80%. 

Com isso, o aumento da gasolina nos postos da cidade triplicou em relação à inflação oficial no período, passando o preço por litro de R$ 3,80, em média, para até R$ 4,20.

Desde julho, a Petrobras adota o modelo de reajustes frequentes dos preços da gasolina e do diesel, que podem ser até diários. Nesse período, a gasolina acumula alta de 32,01% nas refinarias e o diesel, valorização de 25,92%. 

Segundo a Petrobras, as revisões de preço “podem ou não se refletir no preço final ao consumidor, uma vez que a decisão de repassar o reajuste cabe às distribuidoras e aos proprietários dos postos de combustível”. Diz ainda que “outros agentes atuam na comercialização de derivados para as distribuidoras no Brasil, praticando assim sua própria política de preços”. 


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