Alimentos desaceleram inflação ao consumidor no IGP-10 no mês de dezembro

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 14 de dezembro de 2017 às 12:56
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:29
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Dados são da Fundação Getúlio Vargas, que aponta queda na variação de quatro itens fundamentais

​Os alimentos voltaram a ficar mais baratos no varejo, arrefecendo ligeiramente a inflação ao consumidor no Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) de dezembro, informou na manhã desta quinta-feira, 14, a Fundação Getulio Vargas (FGV). 

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-10) teve elevação de 0,29% em dezembro, após um avanço de 0,32% em novembro. Quatro das oito classes de despesa registraram taxas de variação menores, com destaque para o grupo Habitação, que passou de alta de 0,78% em novembro para aumento de 0,38% em dezembro, sob influência da tarifa de eletricidade residencial, que saiu de 3,69% para 1,16%. 

Os demais decréscimos ocorreram nos grupos Alimentação (de 0,02% para -0,16%), Comunicação (de 0,64% para -0,22%) e Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,50% para 0,36%).

Houve impacto dos itens hortaliças e legumes (de 5,29% para -3,90%), tarifa de telefone residencial (de 0,00% para -2,87%) e medicamentos em geral (de 0,33% para -0,06%), respectivamente. Na direção oposta, as taxas foram maiores em Educação, Leitura e Recreação (de -0,37% para 0,74%), Transportes (de 0,41% para 0,68%), Vestuário (de -0,23% para 0,44%) e Despesas Diversas (de 0,10% para 0,13%). 

As contribuições mais relevantes partiram de passagem aérea (de -13,61% para 13,54%), gasolina (de 0,75% para 3,16%), roupas femininas (de -0,40% para 0,47%) e alimentos para animais domésticos (de -1,57% para 0,14%). O IPC-10 acumulou um aumento de 3,24% no ano de 2017, segundo a FGV.


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