Alimentação: conheça nove tipos de peixes que é melhor não comer

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 21 de janeiro de 2018 às 02:40
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:32
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Alguns tipos de peixes podem conter muito mercúrio e o organismo humano não elimina esse metal

O peixe é um dos alimentos mais saudáveis que podemos consumir. No entanto, por diferentes motivos, existem determinados tipos de peixe que é melhor evitar.

Além disso, não é demais saber que o peixe fresco tem olhos transparentes e escamas úmidas que brilham. 

Você pode comprá-lo supostamente fresco e o rabo cai, então não está tão recente como acredita.

Por outro lado, também você pode perceber que não está fresco se as barbatanas estão secas e as brânquias estão cinza ao invés de vermelhas.

Conheça algumas espécies que merecem ser evitadas e opte por outras alternativas mais saudáveis.

1. Siluro

O siluro pode chegar a ser um peixe de grandes dimensões. Para acelerar o processo de crescimento, em muitos criadouros são usados alimentos com hormônios.

Trata-se de um peixe que costuma vir de países asiáticos. É recomendado escolher opções menos tóxicas.

2. Cavalinha

A cavalinha não é o peixe mais recomendado, por sua alta dose de mercúrio.

O corpo não elimina o mercúrio, e sim o acumula. Trata-se de uma substância pouco saudável que pode chegar a provocar diferentes doenças.

3. Atum de barbatana negra

O atum, se for de barbatana negra e azul, contém muito mercúrio.

Hoje em dia, é quase impossível encontrar atum que cresce em seu habitat natural, já que este está em perigo de extinção.

O peixe que vemos à venda vem de criadouros especiais onde alimentam os peixes com antibióticos e hormônios.

Como consequência, é um peixe que também tem um alto teor de mercúrio. Assim, não é recomendado consumir mais do que 100 gramas por mês, no caso dos adultos.

Em nenhum caso recomenda-se o consumo para crianças.

4. Tilápia

A tilápia é um peixe muito gorduroso, tanto que a concentração de gordura nociva pode ser comparada com a do toucinho.

Deste modo, se consumido de forma excessiva, este tipo de peixe aumenta o nível de colesterol mau (LDL) e torna o organismo mais sensível aos alérgenos.

Se você sofre com doenças cardíacas, asma ou artrite, procure evitá-lo.

5. Enguia

A enguia é outro peixe muito gorduroso. As enguias absorvem com facilidade todos os resíduos que se encontram na água, por isso que o nível de intoxicação das espécies americanas é especialmente alto.

Com relação às enguias europeias, por outro lado, contêm doses de mercúrio altas. Não é recomendado consumir mais de 300 gramas no caso dos adultos e de 200 no caso das crianças.

6. Pangasius

O pangasius é criado no Vietnam, para ser mais exato, no rio Mekong, o qual é considerado um dos mais contaminados do mundo.

Este tipo de peixe contém altos níveis de mercúrio, nitrofurazona e polifosfatos. Além das informações já ditas sobre o mercúrio, estas duas últimas substâncias são cancerígenas.

7. Peixe branco

O peixe branco é um peixe que contém o nível mais alto de contaminação por mercúrio, tanto que não é recomendada sua ingestão para as mulheres e as crianças.

No caso dos homens, o consumo deve se limitar a 100 gramas no máximo, por mês.

Como se fosse pouco, na hora de pescá-lo, muitas vezes não são respeitadas as regras básicas, por isso, o risco de se intoxicar é muito alto.

8. Pampo-galhudo

O pampo-galhudo é um peixe que contém gempylotoxin, uma substância parecida com a cera que dá um sabor oleoso à carne.

Esta substância não é digerida pelo organismo, logo pode provocar má digestão mesmo que não seja muito nociva.

Para reduzir a quantidade de gempylotoxin, recomenda-se fritar o peixe ou assá-lo. No entanto, se temos problemas digestivos, é melhor optar por outras alternativas.

9. Sebastes

O sebastes, também conhecido como cantarilho, contém bastante mercúrio. Ás vezes o vendem como pangasius ou outros tipos de peixe mais baratos.

Em qualquer um dos casos, o melhor é optar sempre por outras espécies mais saudáveis e com menos mercúrio


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