Agora legalizado, projeto para vagas em creches será votado pelos vereadores

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 3 de abril de 2018 às 05:41
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:39
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Projeto foi enviado para Câmara como urgente, mas seu realização de audiência pública

Esta terça-feira será mais um dia para que a base do prefeito tente corrigir e remediar os sucessivos erros nos projetos de lei enviados pelo prefeito Gilson de Souza (DEM) à Câmara dos Vereadores.

A quantidade de erros e desencontros coloca em situação constrangedora os seus defensores, como os vereadores Pastor Otávio Pinheiro (PTB), Nirley de Souza (PP) e Corrêa Neves Júnior (PSD).

Na sessão de terça-feira, não foi diferente. Pastor Otávio defendeu a aprovação de projeto de lei do prefeito que criaria mais 500 vagas em creches do município, compradas de escolas particulares. Para tento, remanejaria recursos da Saúde e da própria Educação.

Pastor Otávio (PTB) colheu assinaturas e pediu o apoio aos colegas para a aprovação do projeto em regime de urgência, dado o grande interesse social. O que foi “esquecido” pelo prefeito é que tal projeto demanda audiências pública da Prefeitura e da Câmara – que não havia realizado, uma vez que o projeto entrou na terça-feira.

O erro foi detectado quando o projeto foi submetido à análise das comissões e do Jurídico da Câmara. A base, mais uma vez, trabalhou para corrigir problemas do Executivo e realizou na segunda-feira a audiência. O projeto, adiado para esta terça, enfim poderá ser votado dentro da legalidade e as vagas em creches compradas.

Em decorrência do erro da Prefeitura, a sessão ficou paralisada por mais de uma hora, para emissão de parecer e a detecção do erro. “As coisas são tratadas com amadorismo, são erros de principiante. É muito erro e incompetência”, criticou Marco Garcia (PPS).


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