Adermis se despede de Brasília e se mantém favorável a deixar governo

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 22 de maio de 2017 às 06:29
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:12
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Para o político francano, que permanece no Congresso essa semana, PSDB tem que se posicionar

​O deputado federal Adermis Marini (PSDB) tem um posicionamento franco em relação à crise em Brasília: ele é favorável ao PSDB deixar o governo de Michel Temer, assim como o PPS, que também integra a base, mesmo que isso custe o seu mandato no Congresso Nacional.

Para Adermis, é um erro do PSDB ainda não ter se posicionado quanto às denúncias contra Temer feitas pelos donos da empresa JBS. “Não podemos compactuar essa situação de o presidente receber na garagem do Palácio do Jaburu um personagem como esse Joesley”.

O deputado disse que Temer deverá renunciar, pois sua cassação é inevitável, ou pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) ou pelo Congresso Nacional. “Ele está ganhando tempo para não ser cassado pelo Congresso. O presidente não tem condições morais para administrar o país. E na linha sucessória, o deputado Rodrigo Maia ou o senador Eunício não têm condições também de assumir a Presidência”, disse o deputado

Adermis entende que a ministra Carmen Lúcia, presidente do Supremo Tribunal Federal, que vem na sequência da linha sucessória, é quem mais teria condições de assumir a Presidência e promover uma eleição. “O que mais desejo é a limpeza desse país. Isso está acima da simples saída do Temer. Defendo uma Constituinte”, afirmou o deputado.

O deputado afirma que ainda permanecerá essa semana em Brasília e retornará a Franca, provavelmente reassumindo sua cadeira como vereador na Câmara Municipal, assim que Roberto Freire voltar ao cargo de deputado. Freire renunciou ao cargo de ministro da Cultura após surgirem as denúncias contra Michel Temer.


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