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Governo acena com algumas flexibilizações, mas população continua indignada
O deputado federal Adermis Marini (PSDB) segue no foco dos francanos na reta final preparatória para a votação do projeto de reforma da Previdência, apresentado pelo governo federal.
O relatório será apresentado hoje pelo relator, deputado Arthur Maia (PPS-BA).
Em Franca, a forma como o deputado federal pela cidade votará está no centro das discussões sobre o tema.
Muitos dizem que, independente do resultado da votação, acompanharão a postura de Adermis, que deverá ser candidato à reeleição.
Nos bastidores, Adermis afirma que tenta articular flexibilizações, junto da bancada tucana, para que o impacto sobre os trabalhadores seja o menor possível.
“Não tenho nenhum problema de posicionamento. Todos nós sabemos que o Brasil precisa de modernização, mas em nenhuma hipótese voto para prejudicar as pessoas que acreditaram na Previdência Social. Estou lutando muito para atenuar o impacto da reforma na forma como foi apresentada”, afirma o deputado.
Um pequeno avanço foi acenado nesta segunda-feira, que foi a redução do tempo de serviço para aposentadoria integral, de 49 para 40 anos.
O deputado afirma que na proposta original ele não votará favorável.
Em divulgação feita ontem, o Estadão aponta para dificuldade do governo aprovar a proposta como está.
Segundo a matéria, até a noite de ontem, o número
de parlamentares contrários à proposta era de 275, enquanto o dos que são
a favor era de 101.
Havia ainda 35 indecisos; 64 que não quiseram responder;
36 que não foram encontrados, e um disse que deve se abster.
Um grupo de deputados se diz a favor da mudança, mas com alteração da idade
mínima para homens com menos de 50 anos e mulheres com menos de 45 anos.