Petrobrás anuncia mudanças em política de preços de gás de cozinha

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  • Publicado em 14 de agosto de 2019 às 12:02
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 19:44
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A partir de agora reajustes passam a ser realizados sem periodicidade definida, como com a gasolina

A diretoria executiva da Petrobrás divulgou
algumas mudanças em sua política de preços do gás de cozinha. A partir de agora
será adotada como referência o preço de paridade de importação. Com a mudança,
o valor para o botijão de 13 kg terá o acréscimo dos custos de frete marítimo,
transporte interno e uma margem para riscos da operação.

Outra
mudança anunciada é que os reajustes passam a ser realizados sem periodicidade
definida, como ocorre com a gasolina e o diesel, e terão como base as condições
de mercado. Desde janeiro de 2018, o valor do botijão de gás de até 13 kg
considerava a média móvel de cotações dos últimos 12 meses e os reajustes
aconteciam a cada três meses.

Apesar
das alterações, a Petrobrás garante que continuará atendendo à resolução do
Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), que determina que os
consumidores residenciais devam pagar preços inferiores aos praticados para os
demais usos ou acondicionados em recipientes de outras capacidades. “Os preços
do GLP industrial/comercial e do residencial envasado em botijões de até 13 kg
(P13) passam a ter um alinhamento maior, embora mantido o atendimento à
Resolução 4/2005 do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE)”,
afirma o comunicado.

Também entrou em vigor o novo preço do gás de cozinha. Agora, o
valor do botijão de 13 quilos vendido nas refinarias às distribuidoras passa de
R$ 26,20 para R$ 24,06. Entretanto, para o consumidor, esta redução pode não
ser tão significativa, pois as distribuidoras ainda devem incorporar o valor de
impostos (ICMS, PIS/Pasep e Cofins) e outros custos já que possuem liberdade
para a prática de preços.


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