​A força do perdão

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 20 de abril de 2017 às 16:05
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:10
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Há uma passagem no evangelho de Mateus que Pedro questiona a Jesus: Senhor, até quantas vezes pecará meu irmão contra mim, e eu lhe perdoarei? Até sete? Jesus lhe disse: Não te digo que até sete; mas, até setenta vezes sete. [Mateus 18:21,22]

A conta de multiplicação aqui é simples: 70 x 7 = 490. O número 7 na Bíblia tem significado de totalidade, plenitude, complementação, portanto, o resultado final que se espera desse ensinamento de Jesus é o perdão sem limites, incondicional e capaz de romper a espiral da violência física, espiritual e mental que há por detrás da falta de perdão.

Perdoar, perdoar, perdoar…

Perdoar não é sinal de fraqueza, assim como também não é sinônimo de esquecer. Perdoar não é indiferença.

O perdão deve ser praticado e ocorrer como um ato de vontade verdadeira e de lucidez e acolher o outro assim como ele é, apesar do mal que nos tenha feito. O perdão não consiste em responder a uma ofensa com outra ofensa, mas em fazer aquilo que diz o apóstolo Paulo: “Não te deixes vencer pelo mal, mas vence o mal com o bem”.

É fácil perdoar alguém que fez mal a nós, à nossa família, aos nossos filhos ou algum ente que nos é querido? Claro que não.

Mas o certo é que o perdão oferece a oportunidade de estabelecer um novo relacionamento com você mesmo e com o outro, de recomeçar a vida e de ter dias melhores em que a dor, o rancor e o mal não falem mais alto.

Quem não perdoa:

· Destrói a Ponte que um dia vai precisar usar.

· Desenvolve um câncer na alma.

· Nunca vai experimentar o milagre da transformação em sua Casa.

· Não tem Paz.

· Abre uma brecha enorme na alma para a depressão.

· Não tem suas emoções conquistadas.

· Vive como um prisioneiro dos sentimentos negativos.


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